A utilização de células estaminais mesenquimatosas do próprio (autólogas) ou de um dador histocompatível (alogénicas) para o tratamento de doentes com cirrose hepática tem sido estudada e tem sido avaliada em ensaios pré-clínicos e em ensaios clínicos.
A cirrose hepática é o resultado final de anos de agressões ao fígado, o que provoca a substituição do tecido hepático normal por nódulos e tecido fibroso.
O fígado é capaz de reparar-se quando agredido. No entanto, se a agressão ocorrer de forma persistente ao longo de vários anos, o processo de reparação passa a envolver a criação de tecido cicatricial em vez de tecido com células hepáticas capazes de executar suas funções.
Assim, situações nas quais há contínua agressão do fígado, como ocorre, por exemplo, com o consumo crônico e abusivo de álcool, acaba por se instalar um quadro clínico de cirrose hepática com uma insuficiência hepática crónica.
Outras doenças que provocam a cirrose hepática são a hemocromatose, Doença de Wilson, Deficiência de alfa 1 antitripsina, Fibrose cística, Colangite esclerosante primária, Hepatite por drogas ou medicamentos, Hepatites víricas e muitas outras doenças auto-imunes.
Consultando o site www.clinicaltrials.gov poderá consultar o elevado número de doenças que originam a cirrose hepática, onde a terapia celular recorrendo às MSCs do TCU está a ser estudada em ensaios clínicos com pacientes humanos.